M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Quem já teve um furo e tentou mudar um pneu, pode ter ficado espantado quando foi buscar um pneu suplente… e ele não estava lá. Realmente, numa moda cada vez mais recorrente, muitos construtores automóveis deixaram de colocar pneus suplentes por baixo da bagageira, substituindo-os por kits de reparação de pneus.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Estes kits de reparação consistem numa garrafinha com uma substância selante, que fecha o furo e permite circular até ao local onde vai reparar o pneu. É bastante mais leve que o pneu suplente, tem menos hipóteses de se sujar, e nem é preciso mexer nos parafusos. O problema é que este selante só funciona para furos pequenos, obrigando-o a chamar um reboque caso o pneu fique rasgado. E é raro quererem reparar um pneu com uma substância estranha lá dentro, o que o obriga a gastar dinheiro em pneus novos.

Mesmo quando ainda há pneu suplente, este é geralmente de uma dimensão inferior aos pneus normais do carro. Do ponto de vista de segurança, é uma boa ideia, já que o pneu furado ainda pode ser reparado, e assim, não circula muito tempo com o pneu suplente, que teria um desgaste diferente dos outros três. As marcas preferem usar estas soluções, principalmente o kit de reparações, pois assim conseguem homologar o carro com mais espaço na bagageira ou com menor peso, pelo que tem menos emissões poluentes e paga menos imposto.

Existe também uma tendência cada vez maior para que um condutor não faça a mínima ideia como se muda um pneu, ou não tenha mesmo vontade de mudar um, justificando a escolha dos construtores. Mas mudar um pneu devia ser uma tática de sobrevivência que todo o condutor devia ser capaz. Lamentavelmente, não é algo que é obrigatório ensinar nas escolas de condução.

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