M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O cheiro de carro novo é apelativo, ativando os centros de prazer dos cérebros através das emissões químicas dos plásticos interiores. Essas emissões podem constituir um perigo para a saúde dos ocupantes, já que alguns dos químicos podem ser cancerígenos. No entanto, estes químicos têm tendência para desaparecer, à medida que a legislação europeia a americana fica mais apertada.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Na Europa, o programa REACH tem como objetivo registar o uso de químicos em vários produtos usados por consumidores, de modo a que possam ser identificadas substâncias perigosas. Na América do Norte, os construtores optaram por reduzir voluntariamente o uso de químicos com propriedades carcinogénicas. Um plástico considerado perigoso, o policloreto de vinil, tem sido cada vez menos usado na produção de automóveis novos. Materiais ecológicos já são aplicados em alguns revestimentos na Europa.

Apesar disso, os plásticos que causam o cheiro de carro novo ainda vão continuar a ser usados pela indústria automóvel no mundo industrializado, em carros baratos. A sua substituição vai ser mais difícil nos mercados emergentes, onde há tendência para reduzir ao máximo os custos de produção, como a América Latina, Índia ou Sudeste Asiático.

Para reduzir a exposição a este tipo de químicos, recomendamos:
1) Antes de entrar no carro, mantenha as portas abertas durante alguns minutos;
2) No primeiro ano, mantenha o carro ventilado quando estiver a usá-lo;
3) Privilegie as janelas abertas em vez do sistema de ventilação;
4) Evite estacionar o carro ao sol ou cubra os vidros para impedir a entrada de luz solar.

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