Enquanto a Schnitzer estará unicamente focada nas corridas de GT no próximo ano, a MTEK será responsável pela preparação da entrada da BMW na divisão GTE do WEC, definida para 2018.
Tal significa que os seis M4 DTM serão divididos em 2017 entre a RMG, que contou este ano com o campeão Marco Wittman e Timo Glock, e a RBM, que inscreveu Tom Blomqvist e Maxime Martin.
“Estou convencido que esta é a melhor estrutura para nos ajudar na preparação das novas tarefas”, revelou o diretor da BMW Motorsport Jens Marquardt. “Sempre tivemos a certeza de que queríamos continuar a bem-sucedida cooperação com as nossas equipas. Tivemos que ajustar as nossas estruturas devido às mudanças no DTM, e com isso surgiram novas oportunidades no nosso programa. Gostaria de agradecer ao Charly Lamm [patrão da Schnitzer], Ernest Knoors [patrão da MTEK] e as suas equipas de mecânicos pela sua dedicação ao longo das últimas temporadas do DTM. Podemos agora concentrar-nos em competirmos juntos ao longo de muitas mais corridas no futuro”.
A BMW irá confirmar o seu alinhamento final a 9 de dezembro, mas com as saídas de Martin Tomczyk e do português António Félix da Costa, a porta está aberta para a manutenção dos seis pilotos na estrutura.
Desde que regressou ao DTM, em 2012, a BMW conquistou três títulos de pilotos. Um com Bruno Spengler, logo na temporada de estreia, ao serviço da Schnitzer, e outros dois com Marco Wittman. Espera-se ainda que António Félix da Costa faça parte do programa de desenvolvimento do carro que a marca alemã irá inscrever no WEC em 2018, acumulando essa tarefa com as funções de piloto da Andretti Autosport na Fórmula E.André Bettencourt Rodrigues / Autosport