Pelo ano segundo consecutivo o diretor desportivo da prova, Marc Coma, é o principal responsável pela definição do percurso. No comentário ao percurso traçado o cinco vezes vencedor do Dakar em motos não tem rodeios em afirmar que este será o “Dakar mais duro que alguma vez teve lugar na América do Sul. Será também o mais distante em comparação com os anteriores, pois iremos visitar um novo país, o noroeste da Argentina e uma parte da Bolívia que até ao momento ainda não foi explorada e que é muito diferente daquela que conhecemos”.
Marc Coma reiterou ainda que sabe qual é o “ADN do Dakar. Tem que ser uma corrida dura, onde a navegação é importante, a gestão da corrida crucial e tem de ter etapas com muita quilometragem”. Depois de em 2016 ter sido fortemente a critica a ausência de areia devido ao abandono do Chile, Coma refere que existirá muito mais “areia do que as pessoas pensam. Teremos sete etapas com areia entre a Bolívia e a zona nova da Argentina”.
Alexandre Melo/MotoSport