Envolto num atmosfera de otimismo, o novo monolugar da Renault surge com elevadas expectativas para a nova época, mostrando não só uma vertente aerodinâmica profundamente renovada, mas também um motor completamente novo.
É no grupo propulsor, com efeito, que a Renault e os seus principais responsáveis depositam grandes esperanças para regressar aos lugares cimeiros na temporada 2017 do Mundial de F1, arriscando num motor totalmente novo em termos de conceção, para uma potência que irá superar já os 900 CV de potência. Além de uma nova ideia no desenvolvimento do motor, a Renault conta também com uma renovação da unidade elétrica em termos de posicionamento e de arrefecimento, tendo este sistema de recuperação de energia (ERS) sido desenvolvido em parceria com a Infiniti Performance Hybrid, companhia integrada no seio do grupo Renault-Nissan.
Na apresentação, um dos grandes destaques foi colocado na nova regulamentação que deu origem a um modelo novo, com mais carga aerodinâmica e pneus maiores, que conferem maior tração mecânica, asas mais pequenas à frente e atrás e modelo de maiores dimensões. Bob Bell, diretor técnico da Renault Sport, explicou que as novas regras técnicas permitem à formação de Enstone tentar fechar a distância para as outras equipas da frente.
Em traços gerais, estes são os princípios que gerem o R.S.17, novo competidor da Renault para 2017, que terá como pilotos Jolyon Palmer e Nico Hulkenberg, este último visto como uma contratação de peso para um piloto que é simultaneamente rápido e experiente.
Para 2017, contudo, a Renault ainda não aponta aos triunfos. A meta, mais comedida, está no quinto lugar entre os construtores, mantendo a Mercedes-AMG, Red Bull e Ferrari como favoritas, mas os lugares do pódio são já uma meta que poderá ser alcançada. Os primeiros testes deste novo Renault irão ter lugar dentro de alguns dias em Barcelona, Espanha.
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