Sou “marquista” e nacionalista. Ser nacionalista, para mim, não é uma opção, é uma obrigação. Não se trata apenas de uma questão de identidade ou de orgulho nacional. Não se trata de conservadorismo, de revivalismo ou protecionismo. Não se trata de querer viver dos juros da nossa memória ou de esperar algum mágico despertar da nossa história.

Trata-se de assumir a responsabilidade de ser coproprietário de um país rico, com uma economia pobre. Sim, somos um dos países mais ricos do mundo no que respeita à nossa história, à nossa cultura, à nossa geografia. Somos no entanto uma economia fraca, desvalorizada, quase pobre. Porque será que não conseguimos equilibrar a balança da nossa marca-nação?