M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Na China, o tráfego automóvel cresceu exponencialmente durante a década passada, gerando fluxos de trânsito gigantescos nas grandes cidades, bem como excessiva poluição do ar. Agora, as autoridades querem convencer o público a deixar os carros em casa e a utilizar mais os transportes públicos. As autoridades locais da província de Hunan estão agora a estudar a introdução do “Transporte de Carril Autónomo”, um comboio que na verdade é um autocarro.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Este “comboio” não precisa de carril, movendo-se sobre rodas em cada segmento, e recorrendo a motores elétricos. Do comboio tem também o comprimento, de 32 metros. O protótipo que está neste momento em fase de testes na cidade de Zhuzhou tem três segmentos e espaço para mais de 700 passageiros. Os assentos estão arranjados como num metropolitano. O veículo autónomo tem-se comportado como um autocarro em testes, onde usa o mesmo tipo de sensores de deteção de faixa já conhecidos da indústria automóvel para se manter na sua pista.

Quando entrar em atividade, que se prevê que aconteça no próximo ano, vai circular numa faixa própria do sistema de trânsito de Hunan, mantido na sua faixa pelos sensores. Assim, vai ser um autocarro que nunca fica parado no trânsito, pois terá sempre uma faix própria. Vai poder atingir uma velocidade máxima de 70 km/h, dependendo da sua localização na rede de estradas. Em curvas, é bem mais lento que um autocarro normal.