Depois de ter sofrido bastante com a desflorestação em décadas passadas, a Costa Rica tem feito um bom trabalho de recuperação da área florestal do país desde os anos 90. A floresta costa-riquenha tem um dos biomas com maior diversidade de espécie (tanto plantas como animais) da América Central, e preservar este meio ambiente passou a ser uma das principais prioridades governamentais. Para acabar com o abatimento industrial de árvores, a construção local passou a ser feita com bambu. Mas os plásticos continuam a contaminar florestas, rios e praias.
Cerca de 800 toneladas diárias de plásticos não reutilizáveis aparecem em zonas naturais, onde constituem uma das principais fontes de poluição. Para substituir os plásticos, universidades locais já estão a pesquisar alternativas que possam ser igualmente baratas, com um grupo de estudantes da Universidade da Costa Rica a terem já criado um material feito a partir de bananas, que será cinco vezes mais resistente, mas que terá a vantagem de se desintegrar em 18 anos.
O material chama-se acetato de celulose e pode ser feito a partir dos amidos extraído de várias plantas locais (nomeadamente banana ou mandioca), bem como de quitina, elemento que forma as carapaças de crustáceos como o camarão ou o lagostim. Para estimular o uso destes materiais pelo público, o governo da Costa Rica vai regular o uso de plásticos e oferecer incentivos à pesquisa e utilização de materiais alternativos mais amigos do ambiente.