Laboratório americano usa sol para criar combustível a partir do dióxido de carbono

The largest photovoltaic solar power plant in the United States is located at Nellis Air Force Base, Nev. The array is made up of about 70,000 panels spread over more than 140 acres. When completed, the solar arrays will produce 15 megawatts of power. (U.S. Air Force photo/Master Sgt. Jack Braden)
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O excesso de produção dióxido de carbono poderá em breve ser reciclado para fazer combustíveis, resolvendo dois problemas do mundo atual. Em vez de gastar os recursos finitos de combustíveis fósseis, o CO2 resultante da queima destes, que tem como consequência aumentar o estufo de estufa da atmosfera e subir a temperatura média do planeta, vai ser usado num ciclo para dar origem a novos combustíveis, incluindo etanol ou eteno.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Um grupo do Laboratório de Oak Ridge tinha feito uma descoberta acidental em que o CO2 era usado para criar etanol, mas neste caso do Departamento de Energia do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (Berkeley Lab) foi mais longe, e conseguiu criar combustíveis usando um processo de fotossíntese mais eficiente que o feito pelas plantas de forma natural. Na prática, é como se o sol fosse usado diretamente para gerar elementos combustíveis.

Neste caso, os pesquisadores do Berkeley Lab usaram um conjunto de células fotovoltaicas acoplado a um sistema eletroquímico, com componentes otimizados que permitem reduzir as perdas energéticas. Ao mesmo tempo, estes dão origem a novas combinações de elementos, usando como base átomos de oxigénio, hidrogénio e carbono, como hidrocarbonetos e oxigenatos, produzidos diretamente pelo sistema. Esta conversão é ajudado pela forma de um dos elétrodos, um coral de dimensões microscópicas, feito de uma mistura de cobre e prata.