M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Países em vias de desenvolvimento têm que procurar alternativas para serem independentes na produção de energia. Numa região do Quénia, essa independência energética faz-se aproveitando excrementos humanos e transformando-os em carvão natural que é mais eficiente que o carvão vegetal e que é utilizado pela população local para aquecimento e para cozinhar.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Na zona de Nakuru, apenas cerca de 25 por cento da população tem acesso a serviços sanitários municipais. Por isso, a cidade vem limpar as latrinas a céu aberto e separa os dejetos na estação de tratamento de águas. Depois de secarem por três semanas, os restos são aquecidos a altas temperaturas para queimar qualquer acumulação de gás. Depois são misturadas com melaço e o carvão resultante, depois de seco, não emite qualquer odor e queima durante mais tempo.

O carvão é vendido em sacos que custa 0,42 € por quilograma. Várias empresas pequenas locais e algumas internacionais já estão a vender este carvão, que é conhecido como “briquettes”. Atualmente, são produzidas duas toneladas de “briquettes” por mês, mas o objetivo é atingir as 10 toneladas no final do ano, o que não só vai fornecer uma fonte de energia barata à população, como também limpar mais frequentemente os cursos de água a céu aberto.

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