Uma loja discreta, numa rua calma, resguardada do barulho das avenidas, a dos Estados Unidos da América e a de Roma, e onde tudo gira à volta do papel. Marta Borges e a irmã Teresa abriram há cerca de três anos a Azert – o nome vem do sistema de teclado francês, predominante nas máquinas de escrever de outrora, máquinas que servem também de decoração à loja e que, tal como quase todo o mobiliário, foram «herdadas» de familiares. Nas prateleiras estão bonecas de papel para vestir, brinquedos para montar, cartolinas com vários padrões, papéis e sacos de embrulho e cadernos feitos à mão A Azert reabriu no final de janeiro, após alguns melhoramentos, e nas prateleiras estão bonecas de […]