Vamos falar baixinho, ao ouvido: no Largo do Ouro ainda não há turistas. Ou melhor, há alguns, mas sem parecer invasão. Ali, quando os há, é para alinharem na boa energia daquele lugar tão generoso do Porto, onde várias circunstâncias se juntam para nos darem uma experiência tripeira completa. Há o rio a entrar-nos pelos olhos dentro, porque o largo se inclina para ele à laia de miradouro. Há as casas de comida e petiscos honestos. E portuenses autênticos, de várias origens e caminhos, todos a dar ali ao Douro, como o Douro se dá, um pouco adiante, ao mar. Não admira que os amigos João Vilela e Rui Moreira tenham desejado regressar às origens, depois de alguns anos a […]