Ainda agora estreou e já está envolto em polémica. O novo programa, The Grand Tour, da Amazon, tem dado que falar pela forma como lida com os convites a celebridades no seu programa. Ou melhor, pela forma como não lida com os seus convidados.

Tendo saído da BBC de forma pouco pacífica, Jeremy Clarkson juntou-se aos seus parceiros de longa data, James May (também conhecido como Capitão Lento) e Richard Hammond, para desenvolver um novo programa dedicado aos automóveis, na senda daquilo que faziam no Top Gear anteriormente.

Contudo, aqui reside um dos problemas, já que Clarkson terá concordado, ao sair da estação pública britânica, que não iria replicar todos os formatos da versão BBC, sendo que uma das rubricas ‘proibidas’ é a das entrevistas a celebridades e a volta rápida num carro de preço razoável.

Devido a isso, Clarkson, cujo sentido de humor é bem conhecido no meio, criou uma ‘fórmula’ de desculpa para a ausência de todos os convidados ‘previstos’: a morte. Por uma série de ‘infelicidades’, os convidados falham a sua presença porque são ‘mortos’ por Clarkson e pela sua equipa, numa decisão que está a ferir algumas susceptibilidades no Reino Unido.

Contornar o problema

Uma fonte do programa Grand Tour referiu ao jornal The Sun que “os responsáveis da BBC acham que iria ficar demasiado semelhante ao formato do Top Gear e os seus advogados ‘atacariam’ logo se detetassem algum sinal de imitação. De forma a contornar esta situação e ter celebridades no programa, os responsáveis surgiram com a ideia de encenar estas mortes cómicas” que são, no entanto, desvalorizadas como uma brincadeira na tradição do que é o programa.

A mais recente ‘vítima’ foi a conhecida atriz Charlize Theron que, segundo a ‘história’ do programa, havia sido atacada por um leão.

Com um orçamento de luxo, o programa de Clarkson, May e Hammond arrisca-se, também, a ser um dos mais rentáveis, com a Amazon a declarar que só o primeiro episódio teve “milhões” de visualizações, estabelecendo um novo recorde para a Amazon Prime Video.