Publicidade Continue a leitura a seguir

Audi A1: A carga pronta e metida nos contentores

Publicidade Continue a leitura a seguir

Tudo nos contentores e pronto para o início da comercialização do A1 de nova geração. A renovação de modelos da Audi prossegue ainda este ano, com este novo A1 a estrear uma nova filosofia da marca alemã em termos de oferta e de posicionamento: apenas cinco portas e com motores a gasolina. As encomendas começam com o A1 30 TFSI de 116 CV de potência.

É o sexto modelo da Audi a ser apresentado este ano, com os responsáveis da marca em Portugal a revelarem que é uma prova de “dinamismo da Audi que vai continuar em 2019”, sucedendo temporalmente aos novos A6 Limousine e Avant e a que se seguirá o novo Q3.

Para este novo A1, a Audi destaca a ‘força’ dos clientes do sexo feminino, com o atual modelo a dispor de 59% de mulheres como compradores, e dos jovens, uma tendência que se pretende continuar com o novo modelo. Com efeito, a marca aponta o valor de um terço dos clientes abaixo dos 34 anos. Além disso, o modelo antigo, lançado em 2010 na carroçaria de três portas e em 2011 na de cinco (Sportback), foi vendo um desempenho comercial mais diminuto da vertente de três portas: em 2017, por exemplo, essa carroçaria representou meramente 4% das vendas.

O novo modelo, com design agressivo e jovial, pretende captar um público mais jovem, com a pretensão de um interior disruptivo. A Audi indica que este novo A1 será o ponto de partida de três pontos: versão única Sportback (cinco portas), apenas com motores a gasolina e uma nova definição de linhas de equipamento (Base, Advance e S Line), em que o desenho vai ficando mais agressivo em consonância.

Um dos grandes destaques deste novo modelo é o incremento nas dimensões do A1, que cresce 56 mm no comprimento (para os 4029 mm) e 94 mm na distância entre eixos (2563 mm), com os ganhos a serem aplicados na habitabilidade e na bagageira. No habitáculo, o espaço para os ocupantes foi aumentado, sobretudo nos lugares traseiros, que beneficiam agora de mais amplitude para as pernas. Apesar de ter ganhado em comprimento e de ter uma aparência robusta, o novo A1 está mais baixo (menos 13 mm) e mais estreito (6 mm). No que diz respeito à bagageira, há agora mais 65 litros, para os 335 litros (ou 1090 com o rebatimento dos bancos traseiros).

Quanto ao equipamento base, a Audi aplicou uma fórmula de recheio interessante, com elementos como o sistema MMI Plus com ecrã tátil central de 8.8 polegadas, sensores de luminosidade e de chuva, volante em pele e painel digital de 10.25 polegadas, embora opcionalmente possa receber o mais evoluído Audi virtual cockpit. Os sistemas de segurança, como o Audi pre sense com travagem autónoma ou o Assistente de Manutenção na Faixa também está presente. A oferta de jantes varia entre as 15 e as 18 polegadas.

Gasolina “é uma escolha que se faz”

A opção por motorizações unicamente a gasolina é também um reflexo do mercado, garante a Audi. Isto porque, de acordo com os dados revelados pela marca, em 2017, as vendas do A1 foram de 68% com motorizações a gasolina e de 82% no global do mercado a nível total.

Com o TDI fora do cenário, as opções de gama do A1 começam no 25 TFSI de 95 CV, que chega em julho de 2019, embora a primeira escolha seja o modelo 30 TFSI de 116 CV, já em dezembro, a que se seguirão versões 35 TFSI de 150 CV e, no topo da gama, 40 TFSI de 200 CV. Todos eles podem ser associados a caixa automática de seis ou de sete velocidades (este no caso mais potente), esta com um custo relativamente inferior ao que sucedia na geração anterior. Em relação aos 2500€ do valor pedido pela caixa automática, o novo A1 tem agora um custo inferior em 550€, sendo 1900€ mais cara do que a versão correspondente com caixa manual de seis velocidades.

Os preços para a versão Base começam nos 23.500€ do 25 TFSI com motor 1.0 de 95 CV de potência. Já em dezembro, chega o 30 TFSI com motor 1.0 TFSI de 116 CV, por 25.100€, com lançamento em dezembro. A versão 35 TFSI tem custo de base de 27.500€, enquanto a 40 TFSI começa nos 34.900€, estando ambas previstas para o mês de maio.