A Harley Davidson entra definitivamente na era elétrica com a apresentação da LiveWire, o seu primeiro veículo de duas rodas sem emissões de poluentes para a atmosfera e, crucialmente, também sem o ruído que tantos fãs da marca idolatram.
Sem revelar muitos detalhes desta sua nova moto, a famosa marca americana indica que a LiveWire recorre a um motor elétrico de íman permanente com binário instantâneo para reações desportivas. Está colocado em posição muito baixa para reduzir o centro de gravidade e a sua maneabilidade tanto em andamento, como parada.
Pensada para ir ao encontro das necessidades dos motociclistas urbanos, a LiveWire promete “aceleração surpreendente com um simples virar do acelerador – sem embraiagem ou mudanças de caixa necessárias”. O quadro está feito em alumínio, dispondo igualmente de suspensão ajustável para performances melhoradas.
O processo de carga da bateria de iões de lítio (enclausurada numa estrutura de alumínio) pode ser feito a partir do carregador de bordo de Nível 1 para as tomadas domésticas, mas pode também pode recorrer ao que denominam de Nível 2 e Nível 3 (ou DC) com recurso a um conector CCS2 (Tipo 2). Como nota adicional, todos os concessionários da marca que vendam a LiveWire terão um posto de carregamento público.
Quanto ao som, a Harley refere que produz um tom que aumenta de intensidade com a velocidade. A marca apelida-o de “novo som que representa o poder elétrico suave da LiveWire”.
O desenvolvimento da LiveWire teve início em 2014, então com o Projeto LiveWire, que foi apresentado em 2014 como concept, já então dando mostras da ambição da Harley na mobilidade elétrica.
Conhecida pelo seu estilo de vida e identidade muito americana, a Harley Davidson assume-se como uma das maiores fabricantes de motos a nível mundial, sendo aliás a única do género a figurar na tabela das 100 marcas mundiais efetuada pela Interbrand recentemente.
Para acentuar essa sua posição, a Harley Davidson pretende ‘abraçar’ por inteiro a mobilidade elétrica, revelando mesmo que quer ser a “líder mundial” na eletrificação das duas rodas. Nesse sentido, dentro de quatro anos, o seu plano é dispor de uma gama de motos elétricas em comercialização.