Se a potência é a mesma, o valor do binário também não se alterou, com este motor a produzir 300 Nm às 2.000 rpm, levando o Civic a acelerar dos 0 aos 100 km/h em 10,4 segundos.
Este novo motor é um dos primeiros a ser ensaiado já ao abrigo do novo ciclo de testes WLTP, mais aproximados da realidade do que o anterior NEDC (o qual era baseado num perfil de condução teórico), oferecendo desta forma valores mais condizentes com a realidade.
Assim, este motor 1.6 i-DTEC, que no passado estreou a linha ‘Earth Dreams Technology’, apresenta diversas alterações para reforçar a sua eficiência, com um consumo médio de 3,7 l/100 km e emissões de 99 g/km de CO2, sendo ambos os valores já de acordo com o WLTP.
As melhorias no motor incluem uma redução na fricção dos cilindros, graças a pistões produzidos em liga de aço cromo-molibdênio e ao novo sistema de polimento dos cilindros com o objetivo de tornar o movimento dos pistões mais fluido. O sistema de injeção direta da Bosch mantém-se, sendo associado a um turbo de elevada eficiência, contando ainda com válvula EGR de baixa pressão para melhor circulação dos gases de escape. A rigidez estrutural também foi melhorada, conseguindo dessa forma reduzir o ruído e as vibrações provenientes do motor 1.6 Diesel.
Graças a essas melhorias e a uma maior preocupação com a eficiência do motor, existe também uma maior atenção ao valor das emissões de óxidos de azoto (NOx). Existe agora um sistema de Armazenamento e Conversão de NOx que permite fazer um melhor tratamento desses gases nocivos até ao ciclo de regeneração.
Outra novidade para a décima geração do Civic será a aplicação de uma caixa de nove velocidades, a qual surgirá apenas em meados de 2018, sendo a primeira vez que será aplicada a um carro de duas rodas motrizes na marca de Tóquio.
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