A ideia não é nova e muitas outras marcas têm avançado com a ideia de substituírem os espelhos retrovisores laterais convencionais por soluções mais avançadas de câmaras exteriores e ecrãs de alta resolução colocados no interior para funções semelhantes. No entanto, aproveitando o lançamento doméstico do ES de nova geração, a Lexus tornou-se na primeira marca a comercializar, de forma oficial, um sistema do género, que é legal no Japão, mas que carece de homologação nos outros mercados globais.
A marca nipónica denomina esta solução de Digital Side-View Monitor, que recorre a dois ecrãs de cinco polegadas colocados nos pilares A (um em cada lado), transmitindo imagens que são captadas a partir de câmaras situadas no exterior, em posição mais ou menos semelhante às dos espelhos tradicionais.
Em relação a esses, as marcas apresentam vantagens como a redução do atrito aerodinâmico, com consequente melhoria da eficácia, mas também a melhoria da visibilidade com eliminação de reflexos indesejados e imagens de alta definição.
A Lexus não é a única a querer implementar esta solução. A Audi, por exemplo, tem na calha o lançamento de tecnologia idêntica para o seu novo e-tron, SUV elétrico que será lançado no início de 2019, mas a falta de legislação na Europa que permita espelhos ‘digitais’ deverá colocar essa opção ‘fora de jogo’ por enquanto.
Regressando ao ES, esta berlina de luxo, que detém grande importância para a Lexus, recorre a uma plataforma de nova geração pensada para maior eficiência e melhoria da condução, sendo que na Europa deverá ser a versão híbrida a mais escolhida pelos compradores.
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