Um dos supercarros mais adorados de sempre é o Ferrari F40, que foi o derradeiro carro comissionado por Enzo Ferrari. O seu objetivo era replicar o espírito de um monolugar de Fórmula 1. Ou seja, tinha de ser leve, ágil, potente e quase irascível no seu comportamento.
Criado para celebrar o 40º aniversário da Ferrari, o F40 tinha assim premissas simples, mas de execução exigente, obrigando os engenheiros da marca a encontrar novas soluções para cumprir com o caderno de encargos (como a utilização de kevlar e carbono na sua construção para manter o peso baixo). A base acabou por ser o 288 GTO, supercarro criado com a premissa de servir de homologação para a variante de competição dos Grupo B, para o qual eram exigidas 200 unidades de estrada. Do 288 GTO produziram-se 272 exemplares.
Desse, a base foi aproveitada para criar o F40, com um desenho da Pininfarina a ser imediatamente reconhecível. Frente em ‘cunha’, grande largura e asa traseira proeminente em formato retangular, num pacote aerodinâmico que ainda hoje é visto como um exemplo de eficácia. O motor era um V8 biturbo de 2.9 litros, que produzia 478 CV, embora números não oficiais apontem para uma cifra bem superior a essa.
SETE FACTOS IMPRESSIONANTES DO F40
Permanecendo no imaginário de muitos, o F40 vai dando origem a trabalhos de criatividade, como é o caso deste projeto do designer Samir Sadikhov, que chegou a ser um dos finalistas do concurso de design lançado pela marca italiana em 2011. O resultado destas imagens traduzem mais de um ano de pensamento por parte de Sadikhov, que mostra como seria uma interpretação moderna do F40 se alguma vez a marca de Maranello quisesse lançar-se nesta aposta.
Mesmo que seja um concept de um artista sem ligação à Ferrari, este trabalho não deixa de ser impressionante.