Tanta potência aliada a baixo peso resultou num ‘cocktail’ dinâmico que faz lembrar o de um Lamborghini ou Ferrari, até porque a sua carroçaria recebeu um alargamento agressivo em fibra de carbono, material de que também são feitos os para-choques, capô, capas dos espelhos retrovisores, spoiler do tejadilho e elementos do interior.
Tudo pelo baixo peso, num projeto que, de acordo com o fundador da Pogea, esteve longe de ser rápido e simples. Com efeito, Eduard Pogea explica em comunicado que foram precisos quatro anos para se chegar ao resultado final, salientando que “quase nenhum parafuso ficou por mudar”. Fruto do alargamento, o carro passou a ser quase cinco centímetros mais largo (48 mm).
Surpreendentemente, o motor não passou a ser nenhum V6 ou V8 atendendo à potência declarada de 405 CV de potência e 445 Nm de binário. O motor mantém a sua cilindrada de 1.4 litros, mas foi profundamente revisto para obter níveis de potência dignos de um superdesportivo. Assim, adotaram-se pistões forjados, um turbo de maiores dimensões, injetores de combustível para maior pressão e refrigeração melhorada, entre outros elementos. Além disso, a caixa de cinco velocidades foi reforçada, havendo ainda um sistema de embraiagem revisto.
A menção à ‘Lambo’ ganha outro contorno quando se percebe que também a pintura cinzenta decalcada de um Reventon. Falta, apenas, mencionar os dados das prestações: a velocidade máxima é de 288 km/h e a aceleração dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 4,7 segundos.
A Pogea Racing pretende construir cinco exemplares deste Ares 500, todos eles com caixa manual, por um preço a partir de 58.500 euros. Para quem quiser apenas algumas melhorias, a Pogea vende os kits separadamente: o kit para o motor custa 21.000 euros.
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