M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Criar aviões movidos a eletricidade tem obstáculos diferentes do automóvel elétrico. Mas a resposta à necessidade do público para que todos os transportes públicos sejam ecologicamente responsáveis está cada vez mais próxima. Essa é uma promessa da Wright Electric, que pretende oferecer ao público uma viagem de avião elétrico entre Londres e Paris, dentro de dez anos.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A empresa britânica é uma start-up que está a planear construir um avião comercial com capacidade para transportar 150 pessoas numa distância máxima de 300 milhas (480 km). Para os executivos da Wright, o seu avião será mais viável que os modelos comerciais de corpo estreito, usados em voos curtos ou regionais. De acordo com a BBC, a Easyjet está interessada no avião elétrico da Wright, mas esta já tem uma rival tradicional, a Airbus, que também está a trabalhar num protótipo.

Até ao momento, a tecnologia de motores elétricos para aviões ainda está numa fase de pesquisa, e todos os modelos existentes deste tipo são experimentais, com especialistas em aeronáuticas a esclarecerem que a previsão de dez anos é demasiado otimista.

Mas Chip Yates, um inventor americano, está confiante, tanto que também está a colaborar com a Wright Electric. Yates detém vários recordes mundiais com o seu avião elétrico, o Long-ESA, incluindo velocidade (350 km/h) e altitude (4481 metros). Yates também está a planear replicar o histórico voo transatlântico de Charles Lindbergh.