M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A Marinha Americana vai estrear uma nova classe de porta-aviões este ano. Esta nova classe vai ser inaugurada com o porta-aviões Gerald R. Ford, em homenagem ao antigo presidente do Estados Unidos, de 1974 a 1976, e vai ser bem mais moderno e eficiente que os antigos porta-aviões da classe Nimitz que vem substituir. E para ser mais moderno e eficiente, vai custar quase 13 mil milhões de dólares.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O primeiro exemplar de porta-aviões classe Ford vai ser colocado em operação já este ano, depois de ter sido o primeiro navio do género desenvolvido por realidade virtual aumentada. Esta tecnologia tem permitindo aos oficiais e técnicos da Marinha experimentarem as funções do Gerald R. Ford desde 2011, com o seu comandante, John F. Meier, a poder fazer melhoramentos logo numa fase inicial.

Pesando 10 mil toneladas em vazio e 90 mil de peso bruto, o porta-aviões vai ter 337 metros de comprimento e 76 de altura e usa 1,8 milhões de toneladas de metal e 757 mil litros de tinta. Mesmo assim, vai conseguir deslocar-se a 35 nós (65 km/h). Vai estar equipado com mísseis Sea Sparrow e canhões de 50 mm.

O Ford custou 12,8 mil milhões de dólares (12.085 milhões de euros) para ser construído. Este custo não inclui os 4,7 mil milhões gastos no seu desenvolvimento, mas este também vai ser diluído na construção do segundo porta-aviões classe Ford, o John F. Kennedy, que vai entrar ao serviço em 2020.

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