Para Perkins, e para o diretor do Projeto de Defesa de Mísseis, Thomas Karako, a resposta não é surpreendente. Um radar apenas é capaz de detetar um objeto no ar, e projetá-lo no ecrã como um ponto. Não sabe dizer nada sobre o tipo de objeto, as suas dimensões e as suas intenções. Um drone é lento, mas um avião pequeno também é. Assim, os aliados preferiram simplesmente usar um objeto que custa dois milhões de dólares para rebentar um que custa 200.
Karako propõe a utilização do que chama “neutralizadores não-cinéticos”, ou seja, usar sinais de rádio ou de equipamento eletrónico como armamento, na forma de um pulso eletromagnético, por exemplo. Um sistema poderia identificar o tipo de objeto que está no ar, e caso fosse reconhecido como inimigo, seria destruído ou bloqueado por via eletrónica, eliminando a ameaça.