Numa era em que os veículos voadores estão em foco com diversas empresas apostadas em desenvolver projetos deste género, mas que também cruzem a indústria do automóvel com a da aviação, como são os casos da gigante da aeronáutica Airbus e até da Uber, a Lilium, companhia com sede em Munique, parece ter-se adiantado e avançado com um protótipo funcional que revela as potencialidades de um meio de transporte inovador.
Já numa fase muito adiantada de ensaios, este pequeno veículo voador tem como particularidade a capacidade de descolar e aterrar de forma vertical, necessitando assim de pouco espaço para atingir uma altitude elevada. O seu propósito será de transportar pessoas enquanto táxi ou para companhias de ‘carsharing’.
O veículo de testes, denominado Eagle, tinha apenas dois lugares no seu interior, mas a Lilium indica que os seus futuros modelos terão cinco lugares. Ao longo do ensaio, a empresa explicou que o veículo conseguiu efetuar com sucesso todas as manobras a que foi sujeito, incluindo uma transição modular para avião mais tradicional com as suas asas. A descolagem é efetuada exatamente como um helicóptero, mas ao contrário desses, pode depois voar com ação da aerodinâmica, alcançando velocidades mais elevadas do que um carro e do que um helicóptero, de acordo com a companhia.
A autonomia deste modelo voador elétrico ronda os 300 quilómetros e tem uma velocidade de cruzeiro de 300 km/h, com a Lilium a destacar a sua capacidade de descolagem e aterragem vertical e a sua possibilidade de oferecer viagens com custos potencialmente idênticos aos dos táxis normais.
Apesar de tudo, esta área de negócio tem ainda de superar a questão regulatória, uma vez que existem pouquíssimas normas relativas a este tipo de transporte pessoal que pode, em teoria, ser acionado em qualquer lugar. A grande maioria das normas para veículos voadores compreende a indústria aeronáutica, que é diferente daquilo a que a Lilium se propõe.
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