A viagem durou oito horas e face à ausência de notícias, a família da condutora acabou por ficar alarmada, dando mesmo Valerie Johnson como desaparecida às autoridades locais.
O Peopleton’s Royal Hospital, em Worcester, fica apenas a cerca de dez quilómetros da residência de Valerie Johnson, mas a confusão na rede viária moderna e a execução de obras no percurso levaram a que a senhora cumprisse mais 300 milhas (mais de 480 quilómetros) ao longo de oito extenuantes horas.
Já na Escócia, conta o The Independent, acabou por ficar sem combustível no seu Toyota Aygo em frente à casa de um casal que tomou conta da senhora enquanto a sua filha, Karen Maskell, de 49 anos, apanhou um avião no dia seguinte para se dirigir à localidade escocesa de Larkhall e reencontrar Valerie.
Em declarações citadas no The Independent, a filha recorda que foi a vizinha da sua mãe que a alertou para o facto de a senhora não ter regressado do hospital à hora prevista, tendo desde logo lançado o alerta à polícia: “Ligámos à polícia e quando cheguei à casa dela, eles disseram-me que tinham visto o seu carro numa câmara de trânsito em Preston às 11 da noite. Disse que não podia ser a minha mãe, porque ela detesta conduzir e geralmente não conduzia mais de três milhas”.
Preston fica já a mais de 200 quilómetros de Worcester, de onde havia partido, logo a meio caminho da Escócia. A ‘aventura’ de Valerie acabou por terminar sem problemas de maior, com uma equipa médica a ser chamada para verificar o estado de saúde após a viagem de oito horas, sem que nada de errado tivesse sido detetado.