De 2016 a 2025 o plano de produto da Volkswagen engloba um total de dez veículos com assinatura SUV. A ofensiva começou precisamente em 2016 com o lançamento do novo Tiguan (também em variante Allspace com sete lugares), a que se seguiu em 2017 o T-ROC e já este ano o novo Touareg, acabado de chegar aos concessionários.
Essa dedicação da marca aos modelos de estilo SUV percebe-se melhor quando se atenta no facto de que um em cada cinco modelos vendidos da Volkswagen a nível global é um SUV. Apesar de haver um reforço na globalização, a marca de Wolfsburgo não esquece, também, que diferentes mercados têm diferentes padrões de compra.
O que quer dizer que há abordagens distintas para países como os Estados Unidos da América, onde, por uma vez, a marca ‘negligenciou’ a sua tradição de modelos SUV começados pela letra ‘T’: o Atlas foi um modelo pensado e desenvolvido especificamente para o mercado local, o que já não sucedeu na China, onde foi renomeado Teramont, sempre com sete lugares.
Mas, a ambição não fica por aqui e, dando continuidade à boa recetividade dos concepts apresentados no Salão de Nova Iorque, a marca deverá confirmar em breve a passagem à produção de duas derivações do Atlas, o Cross Sport (cinco portas) e o Tanoak, uma pick-up. Para a China, mercado que é hoje fundamental, a marca irá contar com dois futuros SUV: o Powerful Family SUV (“concebido para famílias”, na gíria da Volkswagen) e o Advanced Midsized SUV (equivalente do estudo Atlas Cross Sport).
A visão elétrica da marca também estará presente no segmento com a concretização do modelo I.D. Crozz para o ano de 2020, sendo este o primeiro SUV elétrico da companhia germânica. Também garantida está a chegada de uma versão descapotável do T-ROC, procurando aliciar novos clientes num nicho que, apesar da aceitação dos SUV, parece não ter ainda caído no goto dos europeus.
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