O efeito da música escutada durante a condução foi tema de um estudo levado a cabo por uma companhia britânica de financiamento automóvel, a Moneybarn, que utilizou uma lista de músicas da plataforma de música Spotify como base, concluindo que quanto mais acelerada e ritmada a ‘batida’, mais perigosas as ações ao volante.
Aquela entidade procurou encontrar uma relação direta entre o ritmo da música, traduzido em batidas por minuto (bpm) e a prática da condução, chegando à conclusão de que as canções com um elevado número de bpm incrementam o potencial de má condução. De forma mais específica, aponta a música acima das 120 bpm como motivadora de erros e de condução mais desleixada.
Na metodologia deste estudo, a Moneybarn retirou uma amostra de 15 músicas comuns nalgumas das rádios britânicas, com uma aplicação encarregue de encontrar o tipo de canção mais comuns com as expressões ‘roadtrip’ ou ‘road trip’ na sexta-feira, 14 de setembro de 2018. Depois, com dados do Spotify, analisou os dados com as músicas “perigosas” a serem determinadas de acordo com os critérios de estudos científicos publicados que apontam para bpm acima das 120 e taxa de energia acima dos 0.8.
As mais ‘perigosas’
Em resultado, ‘American Idiot’ dos Greenday, com um registo de 189 bpm, foi declarada como a pior canção para se conduzir daquelas colocadas no estudo, seguindo-se ‘Party in the USA’, de Miley Cyrus, ‘Mr Brightside’, dos The Killers, ‘Don’t Let Me Down’, dos The Chainsmokers, e nem o ‘Boss’ Bruce Springsteen escapou, já que a sua música ‘Born to Run’ também figura entre as potencialmente perigosas.
As mais ‘seguras’
Já se for um adepto de músicas como ‘Stairway to Heaven’, dos Led Zeppelin, poderá estar mais tranquilo, uma vez que essa revelou-se a música menos perigosa para se ouvir na condução, devido às meras 63 bpm. Mas também pode escutar ‘Under the Bridge’, dos Red Hot Chilli Peppers, ‘God’s Plan’, de Drake, ‘Africa’ dos Toto e ‘Location’, de Khalid.