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GLC Plug-in híbrido a gasolina chega em janeiro

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A jogar em todos os tabuleiros da mobilidade do futuro (ou do presente) com o seu plano EQ (que compreende híbridos 48V, Plug-in híbridos e 100% elétricos), a Mercedes-Benz tem em curso um avançado plano de investimento que pretende colocar motorizações eletrificadas em força na estrada até 2025 (mais de 20 já em 2020).

Para o momento, um dos pontos fortes desta estratégia reside na implementação da terceira geração do seu sistema híbrido no GLE e no GLC, com este último a receber a motorização 300 e 4MATIC ao abrigo do facelift recentemente introduzido (saiba mais aqui) e que denota algumas alterações visuais, novo sistema de infoentretenimento MBUX, nova tecnologia de assistência à condução e novas motorizações.

É precisamente nesta premissa (denominada EQ Power) que o novo sistema híbrido é introduzido, num modelo que, afirma a marca alemã, foi pensado desde o início para acomodar a bateria de 13.5 kWh sem perdas assinaláveis de espaço a bordo. Tal foi alcançado com um eixo traseiro rebaixado e carroçaria pensada para o efeito. Assim, capacidade da bagageira apenas 70 litros abaixo da do GLC não-híbrido, situando-se num intervalo entre os 395 e os 1445 litros.

Mas é sob o capot-motor que está a grande novidade, com o lançamento da terceira geração de tecnologia híbrida desde a introdução do S 400 Hybrid no – aparentemente – distante ano de 2009. O atual motor elétrico de síncrono permanente foi pensado para a integração com a caixa automática de nove velocidades 9G-TRONIC, beneficiando ainda de nova unidade eletrónica para o sistema que também melhora a sua potência e binário. Um dos grandes pontos de destaque é a utilização de um conversor de binário com embraiagem de bloqueio integrada como engenho de ignição, a par de uma outra embraiagem entre o motor de combustão e o motor elétrico para a condução 100% elétrica.

O motor de combustão é um 2.0 de 211 CV de potência e 350 Nm entre as 1200 e as 4000 rpm, tendo o motor elétrico uma potência de 90 kW e 440 Nm de binário, com a soma das duas unidades a produzir um total de 320 CV de potência e 700 Nm de binário máximo para uma aceleração dos zero aos 100 km/h que se aproxima dos registos de um desportivo, mediante um tempo de 5,7 segundos. A velocidade máxima é de 230 km/h (cerca de 130 km/h apenas com o motor elétrico). Já a média de consumo de gasolina é de 2,2-2,5 l/100 km, para emissões de 51-57 g/km de CO2. O consumo elétrico varia entre 17.8-16.5 kWh/100 km. A autonomia em modo EV varia entre os 38 e os 43 quilómetros, já de acordo com o ciclo WLTP.

Um sistema elétrico de alta-voltagem fornece energia não só aos componentes de condução e à bomba de vácuo do sistema regenerativo de travagem, mas também ao compressor elétrico de refrigeração e de aquecimento. Ambos permitem a pré-climatização antes da entrada no veículo, tanto no verão como no inverno.

A tecnologia de regeneração de energia a partir da travagem ou desaceleração ajuda a manter a carga elétrica da bateria sob controlo, podendo até recorrer a dados da rota do GPS para escolher qual o motor mais propício para a deslocação. Por exemplo, tem em linha de conta a topografia, os limites de velocidade ou as condições do tráfego para a seleção do motor a utilizar.

Para o carregamento, o GLC 300 e 4MATIC conta com um carregador interno de 7.4 kW (o dobro do anterior de 3.6 kW), que oferece, segundo a Mercedes-Benz, um “equilíbrio ótimo entre tamanho, peso e capacidade de carga”. O carregamento completo de uma bateria pode levar apenas 1.5 horas numa wallbox ou em cinco horas numa tomada doméstica. O sistema MBUX tem a capacidade de encontrar ou sugerir estações de carregamento pelo caminho.

O GLC 300 e 4MATIC tem chegada prevista ao mercado nacional em janeiro de 2020, seguindo-se em junho a variante híbrida Plug-in Diesel. Os preços serão revelados em data mais próxima do lançamento.