Neste conceito também existe imaginário luso, uma vez que esta subgama de serviços da Hertz deu os seus primeiros passos em Portugal, com Duarte Guedes, CEO da Hertz Portugal, a apontar que se “está no bom caminho” para o objetivo de um milhão de euros de faturação no primeiro ano de atividade.
Falámos com o CEO da companhia em Portugal, que nos revelou mais sobre as perspetivas de expansão da Hertz Ride, aproveitando ainda para fazer o balanço dos primeiros tempos de atividade do serviço de carsharing de veículos elétricos 24/7 City que foi lançado recentemente.
Motor24: Tendo sido criado em Portugal, como é que surgiu a ideia do Hertz Ride? Procuraram colmatar uma lacuna no mercado de aluguer de veículos ou sentiram que havia procura para o mesmo?
Duarte Guedes: Vimos que outras empresas de rent-a-car lá fora, de vez em quando, experimentavam o produto moto. Mas desde cedo sentimos que, dado o carácter emocional do produto, teríamos de criar uma submarca dentro de casa e trabalhar o produto completamente separado do rent-a-car. E aí foi criada a Hertz Ride. Juntámos à nossa equipa pessoas do mundo das motos, começámos a participar em feiras especializadas, contactámos operadores de mototurismo em todo o mundo, e por aí em diante. Verificámos que é um nicho interessante e em crescimento. Acreditamos muito no crescimento do turismo e do turismo de aventura e experiencial em particular. Simultaneamente verificamos também que a tendência de consumo que favorece a experiência em detrimento da posse, é impulsionadora do nosso serviço.
M24: O que é que demarca esta funcionalidade de outras que possam existir no mercado?DG: Dentro do mototurismo estamos a criar a maior rede internacional do setor. Em termos europeus apenas na Hertz Ride, é possível alugar uma moto em Itália acabando em França, Espanha ou Portugal por exemplo. Já somos únicos neste sentido. Por outro lado os nossos acordos com os fabricantes, nomeadamente a BMW Motorrad, permite-nos sempre disponibilizar aos nossos clientes motos com menos de um ano, o que é altamente apreciado.
M24: Havendo a possibilidade de fazer passeios por outros países europeus, como é que funciona a parte burocrática, por exemplo, em termos de seguros?
DG: Em cada país temos todos os seguros obrigatórios por lei no que diz respeito a terceiros. O cliente não tem de se preocupar com nada.
M24: A noção de que se está a exportar inovação portuguesa para outros países (uma vez que o Hertz Ride está a ser alargado a outros países) é importante para a Hertz Portugal?
M24: As previsões de faturação do Hertz Ride para 2018 rondam o milhão de euros. Com mais de metade do ano cumprido, esse objetivo está a ser alcançado?
DG: Estamos em bom caminho para atingir este primeiro objetivo. Contamos dar notícias já em novembro sobre os próximos destinos a abrir em 2019 e aí sim contamos dar um salto considerável.
M24: Por outro lado, em relação também ao serviço de carsharing Hertz 24/7 City, será que me pode fazer um balanço destes primeiros meses de funcionamento em pleno?
O 24/7 nascido este ano é o primeiro serviço de ‘van sharing‘ em Portugal. Temos uma frota de veículos comerciais em cerca de 13 lojas da Leroy Merlin. Tem tido uma adoção fantástica porque responde muito diretamente a uma necessidade dos clientes.
M24: Existem planos de expansão de área geográfica ou do número de viaturas disponíveis?
DG: Naturalmente o número de viaturas conectadas e touchless vai crescer no curto, médio e longo prazo. É uma tendência, é mais conveniente e a tecnologia está aí. Já estamos integrados na app de mobilidade do Município de Cascais por exemplo. A nossa plataforma tecnológica, portuguesa por sinal, é capaz de falar facilmente com outras o que para nós é chave desde o início. O futuro é que todas as formas de transporte comuniquem e funcionem de uma forma completamente fluida para o consumidor final.
M24: O que é que a Hertz reserva como próximo passo da sua operação?
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.