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Carros do cinema regressam ao futuro em exposição de arte

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Os automóveis do passado continuam a ser uma inspiração para o futuro, não só na criação do visual de novos modelos e protótipos, mas também na forma como são vistos pelo resto do mundo. Muitos carros que atingiram um estatuto icónico especial continuam a ser vistos como objetos de coleção… e de arte. E é do automóvel do cinema que Daniel Arsham retirou inspiração para criar a sua exposição dedicada ao próximo milénio, chamada 3018.

Daniel Arsham é um artista plástico com exposições frequentes na galeria Perrotin, em Nova York. Os seus trabalhos têm geralmente um caráter distópico, e para esta exposição que quer mostrar o mundo daqui a 1000 anos, resolveu escolher dois automóveis facilmente reconhecíveis por cinéfilos, o DeLorean DMC-12 de 1981, usado na trilogia “Regresso ao Futuro”, e o Ferrari 250 GT California de 1961, conduzido pelo personagem Ferris Bueller na comédia “O Rei dos Gazeteiros”.

A ideia é mostrar as esculturas como se os carros estivessem num estado de decomposição, mas ainda facilmente reconhecíveis, um comentário na obsolescência da cultura popular moderna. Os danos na “carroçaria” dos carros revelam a “transformação” dos seus componentes mecânicos em novos elementos minerais, como cinza vulcânica, pirite, selenite e quartzo.

Quanto aos materiais usados, Arsham não diz, preferindo deixar os visitantes da exposição confusos sobre a sua origem. Além dos automóveis, a exposição inclui esculturas de outros exemplos de cultura pop, nomeadamente personagens de animação em forma tridimensional. Quem estiver interessado em passar umas férias em Nova York, pode encontrar a exposição 3018 em exibição na galeria Perrotin até 21 de outubro.