O skate é um meio de transporte perfeito para os jovens andarem no meio da cidade. Não só conseguem andar mais depressa sem ocupar muito espaço, também podem fazer algumas acrobacias pelo caminho. Mas agora a moda é fazer veículos citadinos elétricos e um skate é só uma placa de madeira com quatro rodas. É por isso que a Bajaboard começou a fazer skates elétricos, com várias escolhas no seu menu. Mas agora a marca americana exagerou e fez um motor tão potente que o dono não o quer vender a toda a gente.
O Pantera é o mais recente produto da Bajaboard, que parece estar mais perto de um veículo de todo-o-terreno que de um skate, se considerarmos que a prancha está numa altura muito superior ao normal e que está montada sobre uma suspensão extremamente complicada para algo deste tamanho. E realmente é quase um veículo de todo-o-terreno, pois os quatro motores elétricos estão ligados a cada roda, providenciando tração integral. A potência combinada é de 14 kW (19 cv), mas a marca resolveu limitar este número a 8 kW (11 cv). Uma bateria de 1,1 kWh garante uma autonomia de 45 quilómetros.
A Bajaboards criou o Pantera para atingir velocidades estonteantes, e o seu modelo G4X já era capaz de atingir os 60 km/h, mas com o Pantera a empresa californiana quer mais longe e anunciou um objetivo de 70 km/h. Deve ser uma experiência assustadora, considerando que o seu utilizador não vai agarrado a absolutamente nada quando está em cima da prancha, e que até os seus criadores admitiram que não conseguiram chegar lá porque têm medo de experimentar.
Se não ficou assustado com estes valores, fique sabendo que a marca não quer vender o seu skate novo a qualquer um. Para se qualificar a comprar um Pantera, a empresa exige provas que está habituado a andar em skates elétricos com potencial para atingir altas velocidades. Considerado um veículo para fazer desportos radicais, o preço vai ter que ser discutido diretamente com o vendedor da fábrica, que não diz quanto custa, mas que vai ficar perto de uma bicicleta de montanha de alta performance. Ou seja, algo entre os 5000 e os 7000 euros.