M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Alguma vez pensou em usar o serviço da Uber, em vez do automóvel prometido, aparecia-lhe uma carroça à moda antiga? É pouco provável que isso lhe aconteça, até porque o aplicativo não disponibiliza essa opção. Mas isso não impediu um indivíduo empreendedor de lançar o seu próprio Amish Uber… isto apesar de nem sequer ter um telemóvel que lhe permita atender clientes.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Os Amish são uma seita religiosa protestante baseada nos Estados Unidos que recusa usar tecnologia moderna, mas isso não quer dizer que não estão conscientes da sua existência. E foi isso que levou Timothy Hechstedler, membro de uma comunidade Amish no estado do Michigan, a criar o seu próprio Amish Uber. O serviço é simples, quem precisar de uma boleia e vir a sua carroça a passar, é só esticar o braço que Timothy leva-o onde quiser nas imediações por apenas cinco dólares. E o seu cavalo já se afeiçoou à ideia, tanto que costuma pedir festas aos clientes.

Timothy diz que o serviço tornou-se um sucesso, não só na sua comunidade, como até mesmo com os seus vizinhos na aldeia de Colon, que tem uma população de pouco mais de 1000 pessoas. Mas o Amish Uber já começa também a ficar famoso entre os turistas, que costumam visitar Colon pela sua fama como “capital americana da magia”. A aldeia é a base da Abbott Magic, o principal produtor de equipamento para espetáculos de ilusionismo e também o local onde foi enterrado o prestigiado ilusionista Harry Blackstone, o primeiro a usar o truque de levitação sem qualquer cobertura para tapar a pessoa. A carroça de Timothy torna-se assim mais um elemento mágico.