Amante de um bom desafio, Rainer Zietlow ‘vive’ para acumular recordes. No ano passado, fez uma maratona recordista na ligação entre Magadan, na costa leste da Rússia, a Lisboa, no ponto diametralmente oposto com uma duração de mais de 15.000 quilómetros em pouco mais de seis dias. Este ano, cumpriu mais uma aventura, também ela com direito a recorde, unindo Dakar a Moscovo.

Utilizando uma pick-up Volkswagen Amarok V6 TDI, o piloto e a sua equipa, composta pelo blogger russo Peter Bakanov e pelo jornalista Georgy Gloube, cumpiram 7.995 quilómetros e atravessaram dez países a um ritmo recorde: a partida foi dada em Dakar a 22 de abril, chegando a Moscovo às 09h54m do dia 25 de abril. Ou seja, quase oito mil quilómetros em apenas três dias, quatro horas e 54 minutos.

Uma grande parte do esforço de Zietlow é sempre feito com o intuito de ajudar causas sociais, tendo, a exemplo do que já aconteceu em ocasiões anteriores, entregue os fundos recolhidos na aventura à organização não-governamental Aldeia de Crianças SOS, no Senegal, instituição que visitou ainda antes do início desta ‘prova’. Rainer Zietlow doou cerca de 1.500 euros, o que equivale a cerca de 20 cêntimos por cada quilómetro conduzido.

“Estamos muito felizes por termos conseguido completar esta viagem num tempo recorde a nível mundial. Foi uma viagem incrível, que nos expôs a uma grande variedade de condições meteorológicas e de tipos de estradas”, afirmou Zietlow, que esteve o ano passado em Lisboa por ocasião do seu recorde anterior.

Além da Volkswagen, com quem tem uma relação de parceria e de confiança, este maratonista das quatro rodas reforça também a sua aposta na Goodyear, marca de pneus que tem fornecido Zietlow nas suas proezas. Ao mesmo tempo, a companhia americana averigua também a resistência dos seus novos produtos em condições extremas, com os novos Wrangler All-Terrain Adventure a superarem diferentes exigências em termos de temperaturas e de pisos: do deserto da região de Sahel até às instáveis estradas da Europa Ocidental, muitas vezes com piso degradado pelo inverno mais inclemente.

Numa última nota, para quem julga que estes recordes são alcançados sem olhar aos limites, a realidade é o oposto, uma vez que os limites de velocidade de cada país são sempre respeitados.

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