Agora, quase três anos depois, a Harley Davidson volta a carga com o projeto, confirmando que a Harley elétrica vem aí e que não vai ser um modelo único, mas sim parte de uma revolução. Durante a próxima década, a marca americana planeia apresentar nada menos que 100 modelos novos, e muitos destes vão contar com evoluções tecnológicas que foram testadas nas motos Livewire.
O bisneto do fundador da companhia, Bill Davidson, está consciente que o desaparecimento do motor de dois cilindros vai eliminar um aspeto icónico da Harley, mas explicou que “sabemos que as nossas motos têm um som único, mas queremos que a mesma filosofia que lhes deu origem vai ter que ser aplicada nas nossas motos elétricas. Estamos a trabalhar num som único, vai ser muito giro, vai parecer um avião a jato”.
Quanto à tecnologia, as motos da Harley Davidson são tradicionalmente pouco rotativas, mais fiáveis e capazes de fazer longas viagens sem haver tanta preocupação com a velocidade. Para já, o projeto Livewire permitiu desenvolver uma bateria de 7 kWh, que gera mais ou menos 75 cv de potência, comparável à 883, mas que tem uma autonomia ainda curta, de 85 km. Há outra coisa que Davidson garante: a automação não fará parte da filosofia da Harley.
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