Enquanto a Ferrari não começa a sua aposta nos híbridos de nova geração (prevista para 2019), numa medida que promete deixar os puristas da marca italiana cabisbaixos, a marca italiana recorre à sobrealimentação como forma de melhorar as prestações e baixar os consumos e as emissões.

Após a introdução da nova leva de motores sobrealimentados no Ferrari California T, a Ferrari aplicou a mesma fórmula no sucessor do 458 Italia, agraciado com a designação 488 GTB, recorrendo a um motor V8 de 3.9 litros com dois turbocompressores para uma potência total de 670 cv.

Para avaliar as suas capacidades, a revista alemã Sport Auto levou um dos 488 GTB até ao icónico circuito de Nürburgring Nordschleife, conhecido pela sua exigência e dificuldade. Sendo o palco onde muitas marcas desenvolvem os seus desportivos, não deixa de ser sintomático que o 488 GTB seja agora posto à prova naquele traçado, também conhecido como o Inferno Verde.

Com um dos seus pilotos ao volante, Christian Gebhardt, o desportivo de Maranello, que promove a entrada na gama, conseguiu um tempo de 7:21,63, o que bate o anterior 458 Italia por cerca de sete segundos (7:28s). Também o circuito de Hockenheim foi visitado pela revista para estabelecer um tempo, com o Ferrari a lograr um tempo de 1:07s na versão curta do traçado. Em comparação com aquele que é considerado um dos seus rivais diretos, o McLaren 675LT, o Ferrari foi 0,2 segundos mais veloz. É uma diferença quase marginal, mas nos assuntos de pista todos os milésimos são relevantes.