Ainda no comunicado divulgado hoje pelos fabricantes pode ler-se que «a combinação resultará num volume de vendas anual de 8,7 milhões de veículos, com um volume de negócios de aproximadamente 170.000 milhões de euros, um resultado operacional corrente superior a 11.000 milhões de euros e uma margem de lucro operacional de 6,6%, considerando os resultados agregados de 2018».
Entre as mais-valias de cada entidade decisivas para o acordo de fusão que se celebra, o novo Grupo começa por destacar a «robustez da FCA na América do Norte e na América Latina e a sólida posição do Groupe PSA na Europa».
A nova companhia contará com um Conselho de Administração composto por 11 membros, cinco desses membros serão nomeados pela FCA e o seu acionista de referência (incluindo John Elkann como Presidente) e outros cinco indicados pelo Groupe PSA e os seus acionistas de referência (incluindo o Vice-Presidente e o Diretor Principal Não-Executivo). O português Carlos Tavares será o CEO da empresa por um mandato inicial de 5 anos e será, também, membro do Conselho de Administração.
“A nossa fusão representa uma enorme oportunidade para assumirmos uma posição mais forte na indústria automóvel enquanto procuramos dominar as mudanças para um mundo de mobilidade limpa, segura e sustentável, fornecendo aos nossos clientes produtos, tecnologias e serviços de classe mundial. Estou plenamente convencido de que, fruto do seu imenso talento e mentalidade colaborativa, as nossas equipas irão conseguir alcançar, com entusiasmo, uma performance maximizada.”, declarou Carlos Tavares, o líder do Groupe PSA.
Já Mike Manley, CEO da FCA, acrescentou: “Esta é a união de duas empresas com marcas incríveis e equipas de gestão muito qualificadas. Ambas atravessaram tempos difíceis e emergiram como empresas ágeis, inteligentes e formidáveis. As nossas pessoas partilham um traço comum: veem os desafios como oportunidades a abraçar e o caminho a percorrer para nos tornarmos ainda melhores no que fazemos”.