No primeiro semestre de 2019, o setor demonstrou um crescimento nas principais categoriais em quase todos os mercados europeus; Portugal aparece em contraciclo.
O mercado de leasing na Europa atingiu no primeiro semestre do ano 183 mil milhões de euros. O resultado traduz um crescimento homólogo de 3,42 por cento, dados revelados pela Leaseurope, a Federação Europeia das Associações de Empresas de Leasing e Renting, que identificou Portugal em posição de contraciclo, registando decréscimo de 2,68 por cento em relação ao total dos primeiros seis meses de 2018.
Segundo o relatório divulgado no início da semana, o mercado nacional contribuiu com uma nova produção de 1,8 mil milhões de euros, registo que ficou a dever-se a uma ligeira desaceleração no segmento de equipamentos e veículos, uma vez que o ‘leasing’ imobiliário aumentou em 2,38%, em linha com tendência registada no conjunto europeu.
Alexandre Santos, presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) afirmou que estes dados «indicam que o Leasing e o Renting continuam a manter uma evolução positiva e a crescer na Europa, que aliás se verifica já há cinco anos».
«Em Portugal, perspetiva-se um crescimento consolidado até ao final do ano, embora aquém do que se poderia verificar. O leasing e o renting sendo soluções já consolidadas no mercado continuam a ter espaço para crescer como instrumento de apoio à economia portuguesa. A ALF e as suas associadas pretendem que em 2020 o leasing e o renting possam ainda ter mais relevo no financiamento, sendo instrumentos preferenciais no apoio ao crescimento económico», acrescentou em reação às conclusões do Inquérito Estatístico Europeu, que inclui os dados dos 31 membros da Leaseurope, provenientes de 26 países diferentes, Portugal incluído.