Opinião mais radical revelaram 3% dos participantes no inquérito realizado a 10 mil indivíduos, em 15 países, ao consideraram que ter um carro é mesmo uma falta de respeito e põe em perigo o ambiente.
Em posição oposta, os países do centro da Europa, onde é bem menor a tendência para “diabolizar” o automóvel. Na Alemanha, França, Bélgica e Holanda a opinião de que o carro é o principal meio de poluição não ultrapassou os 47%.
Elétrico ganha força
Quanto às prioridades de consumo, o automóvel a gasolina continua dominador, com 59% dos inquiridos a reconhecerem interesse em adquirir um veículo com aquele tipo de mecânica. Mas foram os híbridos e os elétricos, com 49% e 33%, respetivamente, os que mais progrediram no “ranking” das preferências em quase todos os mercados europeus.
O estudo ainda distribui geograficamente as intenções de mudança para modelo “eletrificados”, especialmente fortes no Japão (74%), em Itália (72%) e Espanha (69%). Em Portugal 52% dos inquiridos revelaram interesse em comprar automóvel híbrido; 46% pensam mudar para veículo de “emissões zero”.