No final deste mês, a empresa Cabify deixa de operar no mercado português, depois de reconhecer que ficaram por alcançar os resultados desejados.
A plataforma de transportes de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE) assumiu em comunicado o falhanço das suas estratégias comerciais, debatendo-se nos últimos tempos com dificuldades várias, no processo de fidelização dos motoristas, como para angariar novos passageiros no seu portefólio clientes.
A decisão dos responsáveis da concorrente da Uber, Bolt e Kapten, em abandonar definitivamente o mercado português foi conhecida através de comunicado dirigido aos utilizadores. “Queremos partilhar consigo que o próximo dia 30 de novembro será o nosso último dia a operar nas cidades de Lisboa e do Porto. Até lá, o nosso serviço funcionará com normalidade e estaremos disponíveis para atendê-lo. Obrigado pela sua confiança durante todo este tempo.”, pode ler-se na página oficial da empresa de transporte.
Segundo fontes da empresa, mais do que um adeus, esta decisão estratégica pode ser apenas um até já, uma vez que a Cabify continuará a operar em 12 países em todo o mundo.
“Assumimos, desde sempre, um firme compromisso em criar um forte impacto positivo nas cidades onde estamos presentes, tendo em vista um modelo de negócio com rentabilidade económica”, explica fonte oficial da companhia, sublinhando que “não deixará de estar atenta às necessidades futuras destes mercados no que concerne à multimodalidade dos transportes urbanos”.
A Cabify chegou a Portugal em maio de 2016, avaliada em 300 milhões de euros e com presença em Espanha, México, Chile, Peru, Colômbia, Brasil, Equador, Panamá e Argentina e mais de 30 cidades, com um total de 750 colaboradores localizados estrategicamente nos diferentes escritórios.