A aventura da Swatch na indústria automóvel pode estar prestes a conhecer um novo capítulo. A companhia relojoeira suíça foi uma das originárias do conceito do smart fortwo ainda no início da década de 1990, mas pouco participou no desenvolvimento desse modelo, entretanto concebido e trabalhado pela Mercedes-Benz.

Contudo, observando a tendência atual de motorizações elétricas, a smart está a trabalhar na conceção de baterias evoluídas para utilização em veículos elétricos, conforme é revelado pelo site Twenty Two Ten.

A informação segue uma já avançada em meados do ano passado e que dava conta da intenção da Swatch de se aventurar na produção de baterias elétricas, mas esta informação agora surge corroborada por aquele site, dando conta de que este trabalho de desenvolvimento estará a cargo da Belenos Clean Power, da qual a Swatch detém uma participação de 51%, em colaboração com o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETHZ).

O objetivo é produzir um pack de baterias mais evoluído capaz de competir com a Panasonic e com a Tesla na produção daquele componente fundamental para a mobilidade elétrica. A Belenos está a evoluir a sua tecnologia recorrendo a um elemento denominado vanadium, que potencialmente terá o condão de reduzir o tempo de carga e o peso da bateria, ao mesmo tempo que aumenta a longevidade das baterias. Este elemento seria substituto dos materiais raros que compõem as baterias de iões de lítio tradicionais.

Além disso, outro dos seus benefícios seria a redução dos custos de produção, com o Twenty Two Ten a indicar que um protótipo dessa bateria está já em testes nas instalações de Renata. A confiança nas hostes da Swatch é elevada, com o presidente do grupo Swatch, Nick Hayek, a indicar que essa bateria terá a capacidade de carregar duas vez mais depressa e ser um terço mais leve do que as unidades da Tesla atualmente produzidas pela Panasonic ao abrigo de uma parceria entre as duas partes.

A Geely poderá ser a primeira marca automóvel a ensaiar as novas baterias elétricas da Swatch e da Beleno, havendo um acordo de princípio entre as companhias chinesa e suíça para a sua utilização.