Em testes na cidade de São Paulo, no Brasil, a plataforma “Elas na Direção”, desenvolvida em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, vai contemplar tanto mulheres que já conduzem usando a referida aplicação, como aquelas que ainda não se registaram. O objetivo nº1: tentar diminuir a desigualdade entre homens e mulheres no mercado (as mulheres representam 52,4% da população em idade de trabalhar, mas ocupam apenas 45,6% do mercado).
“Na Uber, acreditamos que cada viagem gera uma oportunidade económica. Mas, analisando a base de motoristas registados na plataforma, vimos que existe uma grande diferença entre o número de homens e mulheres que, de fato, aproveitam essa oportunidade para gerar receita. No Brasil, as mulheres correspondem a apenas 6% de toda a base de motoristas parceiros que utilizam a nossa plataforma. E os motivos são os mais diversos, desde a falta de conhecimento sobre o que é preciso para se cadastrar, passando pela falta de visibilidade sobre os ganhos potenciais e até os desafios de segurança que a nossa sociedade impõe”, explica Claudia Woods, diretora geral da Uber no Brasil.
Entre as novidades da plataforma, está a ferramenta U-Elas, que permite que mulheres motoristas parceiras tenham a opção de receber somente chamadas de passageiras mulheres.