Este estudo da CarRentals.com avalia as Unidades Formadoras de Colónias (CFU) de bactérias, descobrindo que o volante de um carro pode ser um dos instrumentos mais sujos e repletos de bactérias com que as pessoas lidam diariamente. Assim, com 629 CFU por centímetro quadrado, é seis vezes mais sujo do que o ecrã de um smartphone, que também é visto como um revestimento com muitas bactérias (100 CFU). Em comparação com o botão de chamada de um elevador, é duas vezes mais sujo (313 CFU) e quatro do que os tampos de sanitas públicas (172 CFU).
Também o cinto de segurança é um dos elementos que mais colónias de bactérias forma, com 403 CFU, ficando atrás do suporte para copos na consola central, com 506 CFU.
Uma das razões para a multiplicação de bactérias e germes, aponta este estudo está no depósito de pequenos restos de comida no carro, indicando que criam condições “para a proliferação de bactérias”, sobretudo quando o carro está fechado e estacionado em locais quentes. Nessas condições, os restos de comida dão azo à multiplicação de germes e bactérias por todo o carro.
Para piorar a circunstância, apontando aos americanos, os dados mostram que 12% dos condutores nunca limpam o interior dos seus carros e 32% apenas o limpam uma vez por ano. Para impedir a disseminação de bactérias no interior do carro, o mesmo deve ser limpo regularmente e os restos de comida eliminados. Sugere-se ainda que os filtros de ar devem ser mudados regularmente.
O estudo revela ainda quais os principais tipos de bactérias que ‘invadem’ os veículos, apontando dois em específico, como os estafilococos (causadores de infeções e MRSA) e os Cutibacterium (Propionibacterium) acnes (que causam inflamações e infeções na pele).Outro hábito corrente à utilização do automóvel e potencialmente transmissor de germes é o ato de reabastecer. Os dados indicam que a pistola da mangueira de abastecimento nos postos de combustível é 6428 vezes mais suja do que um botão do elevador e 11.835 vezes mais suja do que um tampo de sanita de uma casa de banho pública. Assim, é recomendado que se lavem as mãos após o abastecimento de um carro.
Outra conclusão indica que os carros partilhados (carsharing) são 33% mais propensos a germes do que os carros de aluguer, pelo que a recomendação é andar com toalhitas desinfetantes.
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