E a prova disso mesmo é que a equipa de Maranello enviou Simone Resta para a Sauber para tomar conta da parte técnica ainda no início desta temporada e os resultados estão bem á vista.
O comunicado da equipa diz que a decisão de escolher o jovem italiano de 24 anos “é particularmente significativa no âmbito do projecto que esta época assistiu ao regresso da Alfa Romeo ao auge do desporto automóvel, após um interregno de mais de 30 anos. A ligação entre a Alfa Romeo e o piloto italiano foi natural, considerando, por um lado, o forte vínculo que uniu Giovinazzi à marca desde cedo e, por outro, o facto de ele ser é uma fonte de orgulho nacional, pois passaram-se vários anos desde que houve um piloto italiano a competir na Fórmula 1.”
“Estou muito feliz por me juntar à Alfa Romeo Sauber F1 Team. Este é um sonho que se tornou realidade e é um grande prazer ter a oportunidade de correr para esta equipa. Como italiano, sinto-me grandemente honrado por representar uma marca tão icónica e tão bem-sucedida como a Alfa Romeo nesta disciplina. Gostaria de agradecer à Scuderia Ferrari e à equipa Alfa Romeo Sauber F1 por me darem esta grande oportunidade. Estou muito motivado e mal posso esperar para começar a trabalhar, com vista a alcançarmos juntos grandes resultados, ” referiu no comunicado o piloto italiano, enquanto Frédéric Vassseur, destacou o facto de “estamos muito satisfeitos em revelar o conjunto completo de pilotos para a temporada de 2019. Primeiro assinámos com Kimi Räikkönen, um piloto extremamente experiente, que contribuirá para o desenvolvimento do nosso carro e acelerará o progresso da equipa como um todo. Juntamente com a Alfa Romeo, temos o prazer de dar as boas-vindas a Antonio Giovinazzi, que ocupará o lugar de Charles Leclerc. Já tivemos a oportunidade de trabalhar com ele no passado e ele provou ter um grande potencial. Estamos muito determinados e motivados. A nossa meta é continuar a progredir e a lutar juntos por resultados que façam a diferença.”
Giovinazzi destacou-se nas fórmulas de acesso à Fórmula 1, tendo ficado na retina de todos o duelo com Pierre Gasly, piloto da RedBull para 2019, pelo título da GP2 em 2016. Foi piloto substituto de Pascal Wehrlein na Sauber em 2017, fazendo duas corridas. Tem sido piloto de testes da Sauber e desde 2016 que não tinha um programa completo de competição. Manteve-se fiel à Ferrari e isso acabou propagar dividendos, já que a Ferrari exerceu o direito de nomear um dos pilotos da Sauber, devido ao acordo de patrocínio da Alfa Romeo e de fornecimento de motores. Frederic Vasseur já disse, depois deste anúncio, que a escolha de Raikkonen foi independente desta chegada de Giovinazzi, que veio ocupar o lugar pertença da Ferrari. Como referimos, saiu a fava a Marcus Ericsson que foi mantendo o seu lugar graças aos patrocinadores e investidores pessoais, mas que após quatro anos sai mesmo da Sauber, procurando, agora, um lugar, estando a Williams como a prioridade do sueco e do seu grupo de investidores.