Ecclestone, de 86 anos, liderou a disciplina máxima do automobilismo durante décadas, mas a sua posição foi contestada pela Liberty Media, a nova proprietária da F1, que iniciou o processo de aquisição da modalidade em setembro do ano passado, antes da compra total dos direitos do campeonato.
Na semana passada a Liberty recebeu a aprovação do negócio por parte da FIA com a publicação alemã Auto Motor und Sport a avançar a saída de Bernie Ecclestone. “Fui deposto hoje. Vou-me embora. Isto é official. Já não estou na direção da empresa (Formula One). A minha posição foi assumida por Chase Carey”, confirmou Bernie Ecclestone, que adiantou ter-lhe sido oferecido o cargo de presidente honorário da Liberty, sem que ele saiba exatamente o que isso significa.
“A minha posição é algo como uma expressão americana. Uma espécie de presidente honorário. Vou aceitar sem que saiba o que tal significa. Os meus dias no escritório vão se mais calmos”, referiu ainda o veterano britânico, cuja presença na F1 remonta à década de 1970, quando se tornou dono da Brabham. “Talvez vá a algum Grande Prémio. Ainda tenho muitos amigos na Fórmula 1 e dinheiro suficiente para ir ver uma corrida”, acrescentou Ecclestone, que não deverá manter o seu cargo no Conselho Mundial da FIA.
Nuno Barreto Costa/Autosport