A primeira prova do ano passado, o GP da Austrália, ficou marcado pelo violente acidente de Fernando Alonso, que felizmente não trouxe consequências físicas para o espanhol apesar do seu monolugar ter ficado em muito mau estado. Quase um ano depois deste acidente a Federação Internacional do Automóvel estudou o que teria acontecido caso tivesse sido utilizado o famoso ‘halo’.

“Observámos  especificamente este acidente ao fazer o estudo do Halo. A questão principal era o que acontecia se o piloto precisasse de sair do carro. A resposta esteve em duas questões: primeiro os comissários deveriam colocar o carro na sua posição normal ainda que aceitemos que o piloto queira sair do carro pelos próprios meios, isto apesar de não ser uma grande ideia devido ao  atual sistema elétrico”, explicou Laurent Meekies, diretor adjunto de corrida e segurança da FIA.

“Em seguida colocámos o monolugar com o Halo incorporado, mas virado ao contrário. Depois pedimos a Andy Mellor (consultor do Instituto Global para a Segurança no Automobilismo) que saísse do carro na mesma posição em que estava Alonso e incrivelmente conseguiu sair. Sentimos nesse momento que o Halo respeita um ‘espaço de respiração’ para o piloto”, concluiu Meekies.

Alexandre Melo/AutoSport