Contudo Toto Wolff tem ‘os pés bem assentes na terra’. Isto apesar da Mercedes ter ganho três dos últimos quatro Grandes Prémios – apenas perdendo em Baku devido ao facto da proteção do ‘cockpit’ de Hamilton se ter soltado e obrigado a uma paragem nas boxes imprevista. Wolff quer que não se ‘deitem foguetes’ antes de terminar a próxima prova, na Hungria: “Gostaria de chegar à próxima corrida e não levar uma chapada na cara. É complicado e o nosso carro nem sempre é fácil de afinar, apesar de nos termos tornado melhores nisso. Tem sido um grande trabalho da equipa em combinação com os pneus”.
“Gostaria de ver como funciona o carro em Budapeste, em baixas velocidades e com uma pista que deverá estar a altas temperaturas. Então, nessa altura, talvez tenha o quadro completo e possa chegar a uma conclusão em que situação estamos”, considera Wolff. E apesar de Hamilton ter ficado a somente um ponto de Sebastian Vettel no campeonato de pilotos, o diretor da equipa Mercedes acha que há um grande equilíbrio em relação à Ferrari, pelo que a diferença se faz mais pelas características de cada circuito: “Há prós e contras em ambas as equipas em termos de performance. Alguns fins de semana eles estão um bocado à nossa frente e outros não, por isso acho que depende muito das pistas”.
Nuno Barreto Costa