Hamilton esperava muitas coisas de sua carreira, mas quebrar alguns dos recordes históricos dos seus ídolos talvez fosse apenas um mero e distante sonho. Mas hoje, no mesmo Spa-Francorchamps da estreia e primeira vitória de Michael Schumacher na F1, Hamilton atingiu a pole-position número 68 da carreira e tornou-se, ao lado do heptcampeão, o recordista de poles da história da competição.
Nas entrevistas pós-qualificação, o diretor-desportivo da F1 e antigo diretor-técnico de Schumacher em cada um de seus títulos mundiais, Ross Brawn, foi até Hamilton para dar os parabéns em nome dele e, é claro, da família do heptacampeão – de quem a F1 ainda segue se compadecendo quase quatro anos após o acidente de esqui nos alpes franceses. Com lágrimas nos olhos, Hamilton não tentou esconder a emoção que arrebatou aquele momento.
“É especial. Receber a mensagem que o Ross me deu, tenho de agradecer. Penso e rezo por Michael sempre. Tive o privilégio de correr com ele e sempre o admirei muito, ainda admiro. Estou honrado de estar aqui com ele agora, no número de poles, mas ele ainda será sempre um dos melhores de todos os tempos”, afirmou.
O piloto ainda aproveitou para elogiar o trabalho da Mercedes. “Eu não consigo acreditar. Quero dar um grande ‘obrigado’ à equipa. Fizeram um trabalho incrível. Estar aqui, à frente da Ferrari, é uma sensação incrível. É um dos meus circuitos preferidos, então vir e conseguir uma volta rápida assim é um sonho. Eu tenho o melhor trabalho do mundo”, exclamou.
Sebastian Vettel, Kimi Räikkönen e Valtteri Bottas, por esta ordem, serão os pilotos mais próximos de Hamilton.