A segunda sessão começou com Vettel na frente, mas depressa Max Verstappen começou a ser destaque, liderando a sessão quando esta se aproximava do meio tempo, mas a partir daí os Mercedes começaram a impor-se com Valtteri Bottas a chegar ao topo, para ser pouco depois destronado por Lewis Hamilton, que continuou a melhorar a sua marca.
As simulações de qualificação sorriram claramente à Mercedes, com Verstappen a ficar no top3. Já os Ferrari ficaram em quinto e sexto (Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, respectivamente), pois Ricciardo conseguiu fazer melhor que os carros vermelhos, o que mostra que a Scuderia está com falta de andamento nas voltas rápidas. As imagens mostraram que os pneus dos monolugares da Ferrari não estavam com bom aspecto ou que poderá ser um problema para a equipa, que trouxe um pacote de actualizações especialmente na asa dianteira, que para já não parece estar a resultar.
Nas simulações de corrida Verstappen queixou-se da degradação do pneu dianteiro esquerdo,tal como Ricciardo, enquanto Vettel apanhou um susto com um pião, que o levou para as boxes para um ajuste de asa dianteira e troca de pneus. Os tempos médios dos stints mais longos (com os ultra-macios) favoreceram também a Mercedes que conseguiu rodar no segundo 39, enquanto Ferrari e Red Bull não conseguiram baixar do segundo 40.
Para já as primeiras impressões apontam para uma vantagem algo significativa para a Mercedes, com a Red Bull a mostrar um ritmo promissor para a corrida, enquanto a Ferrari ficou “no meio da ponte”. Se por um lado o ritmo de qualificação não foi o melhor, o ritmo de corrida também não foi brilhante. Isso a juntar à crescente frustração de Vettel que se nota nas mensagens de rádio. Os Force India mostraram andamento interessante e Gasly voltou a deixar o seu companheiro de equipa mal na fotografia. Marcus Ericsson fechou o top 10. Destaque negativo para a Renault, claramente fora do top 10 e para a McLaren e Williams, no fundo da tabela de tempos.
