Mas voltemos à Rússia. O quarto Grande Prémio da temporada teve no máximo três ultrapassagens, sendo que existem dados que apontam para que nenhuma ‘verdadeira’ ultrapassagem tenha acontecido. Passamos a explicar. Valtteri Bottas logo nas primeiras curvas passou os dois Ferrari para assumir a liderança da prova, aí temos duas ultrapassagens, mas as ultrapassagens no arranque são polémicas, pois alguns meios contam, e outros não. Se formos pelo caminho de não as contar então os dados dizem que existiram ‘zero’ ultrapassagens na Rússia.
As críticas dos adeptos da F1 não tardaram logo após o final da ‘procissão’, desculpem, Grande Prémio russo. Foi uma corrida monótona onde o único ponto de interesse foi mesmo nas últimas voltas, quando Sebastien Vettel fez um esforço final na tentativa de ainda conseguir ultrapassar Bottas, o que não aconteceu.
Mas há pouco leu que no máximo existiram três ultrapassagens, duas já foram explicadas, a outra explicamos agora. O Auto Motor und Sport, site alemão, descobriu uma ‘efetiva’ ultrapassagem entre os dois pilotos da Sauber que passou despercebida a quase todos, incluindo a própria organização, que não a mostrou. Pascal Wehrlein passou Marcus Ericcson… mas por ordens da equipa. Pelo menos é o que dizem os alemães. Ninguém a viu, nem reparou, mas ela existiu. Algo vai ter de mudar para o bem da própria modalidade, ter monolugares mais atraentes ajuda, mas ninguém quer gastar 1h30 a ver uma corrida quase sem ultrapassagens…