Rallye Casino Espinho: Carlos Vieira estreia-se a vencer

22/04/2017

Carlos Vieira venceu o Rallye Casino de Espinho, pois apesar de Zé Pedro Fontes ter vencido todos os troços da tarde de hoje, as margem ficaram-se sempre entre 0.5s e 1,30s o que permitiu a Vieira chegar ao final com uma vantagem de 4.0s, mais do que suficiente para se estrear a vencer no Campeonato Nacional de Ralis, que nesta temporada continua em alta, já que ao cabo de quatro provas, tem quatro vencedores distintos.

Claro que temos que chegar ao final da prova para que se confirme o triunfo de Vieira, mas de tudo se mantiver como está, o piloto de Braga confirma em Espinho o que ‘preparou’ em Castelo Branco, rali em que lutou até ao fim pela vitória, que confirma agora na prova do Targa. Um triunfo merecido, e que ‘confirma’ a valia deste piloto luso, que, recorde-se se mudou para os ralis apenas em 2015, e pilotou o seu primeiro R5 em setembro desse ano, no Rali de Mortágua. Uma evolução que ficou marcada por um crescendo claro de rapidez, mas pouca consistência inicial. Há muito que ninguém negava velocidade a Carlos Vieira, mas os acidentes foram quase sempre sucedendo, deixando o piloto longe dos bons resultados, mas desde o ano passado que se tem visto uma cada vez maior consistência, que agora se reflete no primeiro triunfo. É que bater José Pedro Fontes num rali de asfalto não é para qualquer um…

João Barros terminou na terceira posição a 55.90s do vencedor, cedo se percebendo que não tinha ritmo para lutar até ao fim pelo triunfo. Quarto lugar para Miguel Barbosa, numa prova em que errou por completo a escolha de pneus para a secção da manhã, facto que o colocou longe do pódio. Pedro Meireles desistiu perto do fim quando era quarto e na quinta posição terminou Joaquim Alves. Elias Barros foi sexto, na frente do vencedor do Grupo N , Carlos Martins, que não andou mais que Ricardo Teodósio, mas aproveitou bem um engano de percurso do piloto algarvio, que se queixou do road book com erros, que o levaram para um zona de público, tendo dificuldade de lá sair, devido ao trânsito. Ainda assim, terminou em segundo do Grupo N.

Nas duas rodas motrizes, a vitória foi para Paulo Neto, que beneficiou da saída de estrada do primeiro líder, Pedro Antunes, que se despistou quando liderava o rali. Neto ficou na frente, mas com Gil Antunes por perto, mas o piloto do Citroën tinha nessa altura um avanço de 9.39s, e chegou ao fim com 34.39s, significando isto que o piloto do Renault nunca teve andamento para discutir a vitória.

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José Luis Abreu/Autosport