O holandês, que deu o único pódio da Red Bull na temporada, não se mostrou muito convencido com a ideia do motor Renault estar ao mesmo nível do das duas equipas da frente. “Sei que eles estão a dar o máximo. Nós também estamos a dar o nosso máximo para melhorar o monolugar, mas ainda estamos atrás. Temos de trabalhar juntos para melhorar. Gostaria de trocar de motor um dia, e depois todos falariam de forma diferente”, disse o holandês referindo-se ao equilíbrio entre os motores que alguns dizem existir.
Verstappen disse que a Rússia será um Grande Prémio difícil para a Red Bull, uma vez que “existe falta de velocidade nas retas”. E frisou: “Não estamos ao mesmo nível nos apoios aerodinâmicos e como tal não podemos fazer a diferença nas curvas”. O holandês apontou as diferenças entre os motores, onde por exemplo a Mercedes tem vantagem na qualificação. “A Mercedes tem um modo só para a qualificação. Nas corridas eles não o podem usar, porque é impossível usar um motor daquela forma durante uma corrida. É por isso que parecemos mais próximos durante o Grande Prémio. Nós não temos um modo que nos dê mais velocidade para a qualificação”.
Verstappen revelou ainda que a Red Bull não sabe porque ficou mais próxima da frente no Bahrein. Na Austrália e na China os Red Bull ficaram a mais de 1s dos Mercedes, mas no último grande prémio a diferença desceu para os 0.7s. “Ficamos surpreendidos por estar tão próximos deles. É difícil de dizer se percebemos o porquê. Não descobrimos nada mágico que funcione”, acrescentou o holandês.
Rodrigo Fernandes/Autosport